O.S. escolhe fábrica no Brasil

2 - Suas instalações industriais rigorosamente dentro dos padrões de controle ambiental exigidos tanto pela legislação do Brasil quanto do Japão.

EXPERIÊNCIA IMPORTANTE

A Dimetil fabricou combustíveis glow de metanol no passado recente, mas descontinuou a produção em razão da pequena escala do empreendimento. Contudo, os experimentos levados a cabo por seu diretor presidente, o químico João Batista Gonçalves, foram considerados de grande valor.

Essa rica experiência da Dimetil a colocou em primeiro lugar entre as indústrias químicas capazes de "pegar o bonde andando" para levar adiante as pesquisas realizadas pela Technic Japan Co., a empresa designada pela O.S. para desenvolver o combustível a base de etanol que abastece os motores BE no Japão.

INFRAESTRUTURA E EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS

Outro fator de peso foi a infraestrutura da empresa de São José do Rio Pardo, em condições de crescer para atender à demanda que se espera em futuro próximo de combustíveis glow (de etanol e metanol) destinados a outros países além de Brasil e Japão.

A Dimetil, contudo, não foi a única fábrica visitada pela O.S.. Seus dirigentes e técnicos visitaram e consultaram outras fábricas nos EUA, na Europa, na Austrália e no próprio Brasil. Pesou a favor do nosso país, e da Dimetil em particular, o fato de esta ser a única capaz de produzir combustível BE com o melhor ETANOL DO MUNDO sem TER DE IMPORTÁ-LO DO BRASIL! Ou seja, o melhor ingrediente do mundo já está aqui bem do nosso lado e pelo menor preço do MUNDO!

Outras indústrias do interior paulista também foram visitadas pelos japoneses, mas não puderam atender às expectativas de produção ou não cumpriam as exigências ambientais com o rigor necessário.

Tão logo foi escolhida a fábrica do combustível a Aeromodelli e a Dimetil começaram um exaustivo programa de testes. Em primeiro lugar, o objetivo foi verificar a adaptabilidade da formulação japonesa às condições do Brasil, o que revelou resultados ótimos.

Em segundo lugar, foram testadas inúmeras "fórmulas caseiras", improvisadas com etanol hidratado (com água) em variados graus, como o "álcool de posto" (92% a 95%) e o de supermercado (92%). O objetivo neste caso foi o de conhecer o máximo de possibilidades de "experiências" que possam vir a ser realizadas pelos consumidores finais que eventualmente tentem improvisar formulações não adequadas. Neste caso, os resultados foram curiosos:

Os motores BE funcionam razoavelmente com etanol hidratado, mas exigem muita perícia para a regulagem do carburador e – o que é mais importante – sofrem demasiado com a corrosão da água. Por esta razão, tal como a O.S. faz no Japão, os motores BE só terão garantia de fábrica se usarem o combustível oficial, com etanol ANIDRO 99,5%.

São José do Rio Pardo, SP, março de 2009 – Na foto, em pé, Toshio Ishikawa, então presidente da O.S. e responsável pelo lançamento dos motores BE no Japão (*); ao lado dele, Roberto Sciumbata, da Aeromodelli, representante da fábrica japonesa no Brasil; sentado, à esquerda e entre suas filhas Tatiane e Fabíola, o químico João Batista Gonçalves, da Dimetil; à direita, Yoshinori Yamashita, então gerente comercial e atual presidente da O.S.(*), e Norihiro Kudo, da Technic Japan, que desenvolveu o combustível BE no Japão. Detalhe importante: João Batista não é o único químico industrial no comando da Dimetil. Suas filhas Tatiane e Fabíola também são graduadas na especialidade e conduzem com o pai o dia a dia da fábrica.
(*) Toshio Ishikawa aposentou-se no final de 2009 e a presidência da O.S. passou para Yoshinori Yamashita.
(Foto: Álvaro Caropreso - Aeromodelli)